domingo, 14 de janeiro de 2018

GOVERNO QUER ESTUDOS SOBRE REFINO E PETROQUÍMICA



Os políticos de Itaboraí deverão ter uma atuação decisiva para melhor aproveitamento do extinto Comperj, agora, com a Portaria 9, do Ministério de Minas e Energia (MME), que criou um Grupo de Trabalho para identificar, analisar e sugerir ações necessárias para incentivar investimentos no País em atividades dos setores de refino de petróleo e de petroquímica. A produção do Pré Sal excede cada vez mais todas as expetativas e, conforme o Relatório WO já havia antecipado, o refino de petróleo no Brasil já é um tema preocupante que, inclusive, segundo analistas da área, correrá, em breve, o risco de um colapso.

O grupo de trabalho criado pelo governo tem até sessenta dias para apresentar um relatório conclusivo ao Conselho Nacional de Política Energética – CNPE – e deverá avaliar medidas e ações nos setores de refino e de petroquímica para garantir o atendimento das demandas internas do País no curto, médio e longo prazo. A estratégia do grupo será a de propor a realização de audiências, seminários e outros eventos com agentes e entidades, para a discussão e análise de ações e medidas necessárias à atração de investimentos nas áreas de refino e de petroquímica.

O Grupo será composto por representantes da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, do Ministério do Meio Ambiente, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustível e da Empresa de Pesquisa Energética.

Além desses órgãos, os membros que integram o CNPE, representando a Sociedade Civil, os Estados e o Distrito Federal e a Universidade Brasileira poderão fazer parte do GT ou indicar seus representantes. “Por fim, em função da pauta a ser discutida em cada reunião, o Grupo de Trabalho poderá convidar especialistas e representantes de outros órgãos e entidades, bem como da sociedade civil e associações para participar dos trabalhos a serem desenvolvidos” ressalta a portaria.

O Conleste, hoje presidido pelo prefeito niteroiense, Rodrigo Neves, tem assim, então, a oportunidade de participação importante em mais esse round que se ganha para que Itaboraí avance e se consolide como parte integrante da cadeia do petróleo e gás fluminense. Embora a frustração do Comperj pela magnitude que trazia o projeto, a construção de uma refinaria na região concorrerá para a recomposição econômica de Itaboraí e com  reflexos na região, concorrendo, também, com a recuperação do Estado do Rio de Janeiro, atualmente com as finanças dilaceradas.

A anunciada Frente Parlamentar em Prol do Conleste, que reúne 229 deputados em Brasília e é liderada pelo deputado Altineu Cortes, também terá agora uma melhor chance de dizer ao que veio. Representando os interesses dos 15 municípios consorciados a Frente é mais uma esperança de que a construção de uma nova refinaria em solo fluminense se dê em Itaboraí.







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