Em outubro do ano passado Pedro Parente comunicou conversas com a CNPC mas também não informou o tamanho do interesse envolvido. A expectativa de retorno do projeto original, com quase mil empresas satélites e cerca de 200 mil empregos é um sonho de todo o Estado do Rio que repercute ainda por todo o Brasil. Atualmente as obras se resumem a construção de uma unidade de processamento de gás natural, longe de transformar Itaboraí e região em um Eldorado, como se especulou no primeiro momento do anúncio da Petrobras, em 2006.
Nesse ano o então Presidente Lula - O presidente Lula lançou a pedra fundamental do Comperj, anunciando o maior projeto individual da história da Petrobras, com investimentos da ordem de US$ 6,5 bilhões, que deveria começar a operar em 2012, com capacidade inicial de processamento de petróleo de 150 mil barris/dia.
Sete anos após o anúncio (2013) a revista Exame publicou: A obra mais enrolada do Brasil é o Comperj. A revista explicava os percalços do projeto concluindo que havia virado um roteiro acabado dos males que travava a infraestrutura brasileira, ainda sem saber, no entanto, das falcatruas cometidas no Comperj, envolvendo até mesmo o Presidente da República que afirmava na época que era o olho do dono que engordava o boi. Na reportagem a revista já dizia que era uma obra de muitos discursos e poucos resultados.
Ainda atordoada pelos impactos do Furacão Comperj e administrando os prejuízos deixados por ele, o município de Itaboraí vive dias difíceis, com baixa arrecadação para administrar o inchaço populacional que sofreu porque boas partes dos trabalhadores que chegaram buscando vagas, com família, seduzidos pelo Comperj, continuam na cidade, consumindo serviços públicos.
Embora as fontes confiáveis que proporcionou a repercussão em vários órgãos de imprensa, a Petrobras ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. No momento a estatal anuncia a oportunidade de desinvestimento com a venda da Refinaria de Pasadena, nos Eua, também envolvida em processo com rumores de corrupção na sua aquisição, envolvendo inclusive a ex-presidente Dilma Roussef.
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