Políticos estão no Comperj desde o tempo de Paulo Roberto Costa |
"Nós estamos
conversando com a Petrobras para que a prioridade seja a contratação de mão de
obra local. Para isso..." afirmou o prefeito José Luis Nanci, anfitrião do
encontro, jogando para a platéia sem apresentar um programa de adequação da pior
questão do trabalhador gonçalense, primordial para as vagas no Comperj, o
transporte publico, hoje asfixiado por um consórcio de empresas que engessa a
municipalidade.
Para não ficar para trás o
presidente do Conleste e prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, anunciou reuniões
presenciais, encontros com a sociedade civil, líderes empresariais e
comunitários, consultores especializados e prefeitos dos municípios nos
próximos seis meses, coincidentemente época que se inicia a campanha política.
“Vamos apontar caminhos e
prioridades para o desenvolvimento sustentável da região pelos próximos vinte
anos. Queremos potencializar as oportunidades que serão criadas e aproveitar
esse grande investimento que será feito na região", declarou Rodrigo,
esquecendo, parece que desde 2011 já existem esses estudos – pelo menos
contabilizados – em detrimentos de assuntos mais emergenciais. No Plano de
Desenvolvimento do Conleste o prefeito niteroiense inclui a Linha 3 do Metrô e
das barcas ligando a Praça XV e São Gonçalo e se fosse incentivado, quem sabe,
falava de corda em casa de enforcado,
com promessa de passagem a R$ 1,50.
“Temos travado uma árdua
batalha desde 1º de janeiro e se não fosse o apoio dos prefeitos, especialmente
dos prefeitos do Conleste e da bancada federal do Rio de Janeiro, nós
provavelmente não teríamos superado esses momentos. Hoje temos o melhor
presidente que poderíamos ter no Conleste e vamos fazer história com esse
consórcio” comentou Sadinoel, Prefeito de Itaboraí, vice-presidente do
Conleste, que enalteceu o consórcio sem, no entanto, anunciar as conquistas
dessas parcerias. Sua cidade ainda amarga os resultados da aventura petista do
Comperj com problemas sérios de temas básicos até como Esgoto, já que apenas
duas estações de tratamento funcionam na cidade enquanto outras sete estão
desativadas.
Comentada com lideranças
empresariais de Itaboraí os teores desses encontros trazem preocupações
maiores. Para os empresários a desfaçatez com que se posicionam os políticos
demonstra que apesar da segunda chance parece que não aprenderam. Eles lembram
que aos olhos da população o fracasso do Comperj se deveu a ineficiência e
cumplicidade da classe política com os roubos no empreendimento. No meio
popular a participação política nas coisas do Comperj, visto que não conhecem
preocupações com a realidade do homem comum, é única:
- Amigo, eles não largam o
osso. O finado Comperj é o defunto que ninguém quer enterrar, todo mundo quer
continuar com as mãos até nas alças do caixão.
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